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Notas


(1)


Após alguns anos, uma certa escola se esforçou em substituir o dualismo da matéria e do espírito pela teoria da unidade de substância. Para ela a matéria e o espírito são estados diversos de uma só e mesma substância que, na sua evolução eterna, se afina, se depura, tornando-se inteligente e consciente. Sem abordar aqui a questão de fundo, que necessita de longos desenvolvimentos, é preciso reconhecer que a idéia que até agora se fazia da matéria estava errada. Graças às descobertas de Crookes, Becquerel, Curie, Lebon, a matéria nos aparece hoje sob estados muito sutis e, nesses estados, reveste-se de propriedades infinitamente variadas. Sua flexibilidade é extrema. A um certo grau de rarefação, transformase em energia. G. Lebon pode dizer, com aparente razão, que a matéria não é mais que a energia condensada e a energia, a matéria dissociada. Quanto a deduzir desses fatos que a energia inteligente, em um momento dado de sua evolução, torna-se consciente, é ainda uma hipótese. Para nós, há, entre o ser e o não ser, uma diferença de essência. Por outro lado, o monismo Haeckelien, recusando ao espírito humano uma vida independente do corpo e rejeitando toda noção de sobrevivência, termina logicamente nas mesmas conseqüências que o materialismo positivista e incorre nas mesmas críticas.



(2)


Salomon de Caus. Engenheiro francês (1576-1626). Devemos considerá-lo como o verdadeiro inventor da máquina a vapor normal.



(3)


Harvey Médico inglês (1578-1657). Descobriu a circulação do sangue.



(4)


Galvani Físico italiano (1737-1798).



(5)


Tache: Poeta italiano (1544-1595).



(6)


Jérôme Cardan: matemático, médico e filósofo italiano (1501- 1576).



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