Notas

    


Capítulo I


__1 Esse silêncio é relativo e provém unicamente da imperfeição dos nossos sentidos


__2 G. Le Bon, apesar de suas reticências (A Evolução da matéria, p. 275), é obrigado a reconhecê-lo: "Todas estas operações tão precisas, tão admiravelmente adaptadas a um fim, são dirigidas por forças que se conduzem exatamente como se possuíssem uma clarividência muito superior à razão. O que elas executam a cada instante está muito acima de tudo quanto à ciência mais adiantada pode realizar."


__3 REVUE SCIENTIFIQUE, 17 de outubro de 1903.


__4 Vide nota complementar, no fim do livro.


__5 Atualmente não conhecemos, nem podemos conhecer, em sua essência, nem o Espírito nem a Matéria.


Capítulo II


__6 “A matéria, diz W. Crookes, é um modo do movimento”. (Proc. Roy. Soe, nº 205, pág. 472)


__7 “Toda matéria, diz Crookes, tornará a passar pelo estado etéreo de onde veio”. (Discurso no Congresso de Química, de Berlim, 1901)


__8 Vide G. Le Bon, REVUE SCIENTIFIQUE, 24 de outubro de 1903, pág. 518.


__9 Vide REVUE SCIENTIFIQUE, 17, 24 e 31 de outubro de 1903.


__10 Desde séculos, afirmava-se e defendia-se a teoria dos átomos, sem que a conhecessem perfeitamente. Berthelot a qualifica de “romance engenhoso e sutil”. (Berthelot – La synthese Chimique, 1876, p. 164) Por ai se vê, diz Le Bon, que certos dogmas científicos não têm mais consistência que as divindades dos antigos tempos.


__11 “Os produtos da dissociação dos átomos – diz G. Le Bom –, constituem uma substancia intermediária por suas propriedades entre os corpos ponderáveis e o éter imponderável, isto é, entre dois mundos profundamente separados até aqui.” (REVUE SCIENTIFIQUE, 17 de outubro de 1903). “As observações precedentes – diz ainda esse eminente químico –, parecem provar que os diversos corpos simples derivam de matéria única. Essa matéria primitiva seria produzida por uma condensação do éter.” (REVUE SCIENTIFIQUE, 24 de outubro de 1901)


__12 Ver nota complementar nº 2, no fim deste volume.


Capítulo III


__13 João, 10:34


Capítulo IV

__14 Tohann Elert Bode, astrônomo alemão (1747­1826).


__15 Vide Azbel, HARMONIA DOS MUNDOS.


__16 Idem, pág. 29.


__17 Azbel, HARMONIA DOS MUNDOS, pág. 13.


__18 Azbel, HARMONIA DOS MUNDOS, pág. 10.


__19 “O Sr. Emílio Chizat, diz Azbel (A MÚSICA NO ESPAÇO), verifica que o jogo de órgão, chamado ‘vozes celestes’, é a aplicação musical intuitiva do papel importante das ‘idéias de estrela’. É provável que manifestações sinfônicas sejam feitas ulteriormente, a este respeito, que poderão reservar ao público impressões inesperadas. Que possam elas levar nossos músicos ‘terrestres’, que se extraviam, há noções um pouco mais altas e reais do sacerdócio da harmonia, que deveriam preencher entre nós”.


Capítulo VI


__20 Vide Leon Denis, O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR.


Capítulo VII


__21 Vide minhas obras precedentes: CRISTIANISMO E ESPIRITISMO e NO INVISÍVEL; e também MÉDIUNS E ESPÍRITOS, TRATADO DE ESPIRITISMO EXPERIMENTAL.


__22 Vide J. Maxwell, FENÔMENOS PSÍQUICOS, páginas 232 a 235; Leon Denis, NO INVISÍVEL, cap. XXII. Vide também RELATÓRIO DE CONGRESSO ESPÍRITA DE BRUXELAS, 1910, págs. 112, 124.


__23 Obtemos a prova objetiva deste fato, por meio das Chapas fotográficas. No estado de prece, pelo contacto dos dedos, seguimos impregnar as chapas de radiações muito mais ativas, de eflúvios mais intensos do que no estado normal.


Capítulo IX


__24 Vide, deste mesmo autor, DEPOIS DA MORTE, segunda parte; O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR, caps. XVIII e XIX.


Capítulo XI


__25 “Uma bétula – diz O. Reclus –, agitam, por si só, duzentas mil folhas, e outros gigantes tropicais um milhão”.


Capítulo XII


__26 Perto de Uson, um pescador, diz Michelet, encontrou oito mil deles em suas redes. Em um porto da Escócia, encheram-se onze mil barris desses peixes em uma noite. Cem mil marinheiros vivem unicamente da pesca do bacalhau.


Capítulo XIII


__27 Montanha da índia onde o Buda recebeu sua revelação.


Capítulo XIV


__28 As estrelas, cujo afastamento faz que se pareçam imóveis, movem-se em todos os sentidos, em virtude de leis pouco conhecidas. Movimentos formidáveis arrastam cada foco sideral no turbilhão do Infinito. Nosso sistema solar voa com grande velocidade para a constelação de Hércules, e vence em 650 séculos uma distância igual à que nos separa da estrela Alfa do Centauro. Nosso astro central é um dos mais modestos sóis: Canopo o excede de mais de 10.000 vezes em brilho, Arcturo de 8.000. Visto de sua superfície, nosso ofuscante foco seria um ponto imperceptível.


__29 Segundo as observações telescópicas e a fotografia celeste, a Ciência estabelece que nosso universo se componha de um milhar de milhão de estrelas. Camille Flammarion crê que este universo não é único. Nada prova, diz ele, que esse bilhão exista só no Infinito e que, por exemplo, não haja um segundo, um terceiro, um quarto e cem e mil universos semelhantes aos outros. Esses universos podem ser separados por espaços absolutamente vazios, desprovidos de éter e, por consequência, invisíveis uns dos outros. Parece até que conhecemos já algumas das estrelas que não pertencem ao nosso universo sideral. Podemos citar, por exemplo, com Newcomb, a estrela 1.830 do catálogo de Groombridge, a mais rápida, cujo movimento foi determinado. Este foi avaliado em 320.000 metros por segundo, e a forca atrativa de nosso universo inteiro não pode ter determinado tal velocidade. Segundo todas as probabilidades, essa estrela vem de fora e atravessa nosso universo qual um projétil. O mesmo se pode dizer da de número 9.352 do ctálogo de Lacaille, e mesmo de Arturu, a quarta em grandeza das estrelas visíveis e de Mu de Cassiopéia (conferência de agosto de 1906). Acrescentamos que as potências da Natureza são sem limites, na extensão e na duração. A luz, que percorre 300.000 quilômetros por segundo, leva 200 séculos a atravessar a Via­Láctea, formigueiro de estrelas do qual fazemos parte. Essas famílias ou nebulosas são inúmeras, e todos os dias se descobrem novas, por exemplo, a segunda de Orion, cuja extensão terrifica a imaginação. Vivemos no seio de um absoluto sem limites, sem começo e sem fim. Ver, também, para pormenores, a nota complementar nº 3, rio fim deste livro.


__30 Vide DEPOIS DA MORTE, cap. IX.


__31 Vide CRISTIANISMO E ESPIRITISMO, PROVAS EXPERIMENTAIS DA SOBREVIVÊNCIA; NO INVISÍVEL e O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR.