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Notas



1 V. Annales des Sciences Psychiques, de agosto, setembro e novembro de 1907 e fevereiro de 1909.


2 J. Fabre – Processo de reabilitação de Joana d'Arc, Depoimento de Jean Barbin, advogado do rei, t. I, págs. 157-158.


3 Ibidem, t. I, págs. 123. 162, 202 e 366.


4 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. I, págs. 80, 106, etc.


5 Ver, por exemplo, J. Fabre – Processo de reabilitação, t. II, pág. 145.


6 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. I, pág. 106.


7 Histoire de France, t. VI, pág. 140.


8 Naqueles tempos, o Catolicismo era a forma religiosa mais espalhada e quase a única mediante a qual poderiam as almas unir-se a Deus. Eis porque o Espírito, que se anunciava sob o nome de São Miguel, subordinando-se às vistas do século para melhor atingir o seu fim, não podia ter outra linguagem. Ver cap. XV: “Joana d’Arc e a idéia de religião”.


9 Henri Martin – Histoire de France, t. VI, pág. 140.


10 Ibidem, t. VI, pág. 142.


11 J. Fabre – Processo de condenação, 7º interrogatório secreto, pág. 174.


12 Processo, t. I, pág. 130.


13 J. Fabre – Processo de condenação, 3º interrogatório secreto, págs. 142-143.


14 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. 1. Depoimentos de três amigas de Joana. Depoimentos de seis lavradores.


15 A existência do duplo eu, ou fantasma dos vivos, está firmada por uma infinidade de fatos e de testemunhos. Essa dupla personalidade pode separar-se do envoltó rio carnal durante o sono, quer natural, quer provocado, e manifestar-se à distân cia. Os casos de telepatia, os fenômenos de desdobramento, de exteriorização, de aparição de vivos em pontos afastados do lugar em que repousam, relatados tan tas vezes por F. Myers, C. Flammarion, professor Ch. Richet, Drs. Dariex e Maxwell, etc., são a demonstração experimental mais evidente daquela existência. Os anais da Sociedade de Pesquisas Psíquicas de Londres, constituída pelos mais eminentes sábios da Inglaterra, se mostram ricos de fatos desse gênero. Ver, para maiores minudências: Léon Denis, Depois da Morte (edição de 1909, “O Perispírito, ou cor po fluídico”, cap. XXI, págs. 226 e segs.); No Invisível (“O Espírito e sua forma”, cap. III, págs. 31 e segs.); G. Delanne, Les fantômes des vivants.


16 Ver: Léon Denis, Depois da Morte, edição de 1959, capítulo II, e No Invisível, caps. IV e V.


17 Conhecem-se as experiências do ilustre físico Sir W. Crookes, que, durante três anos, obteve em sua casa materializações do Espírito de Katie King, em condições de rigorosa fiscalização. Crookes, falando dessas manifestações, declarava: “Não digo que isto é possível; digo: isto é fato.”


Pretendeu-se que ele se retratara. Ora, há poucos anos, W. Stead escrevia ao New York American; “Londres, 7 de fevereiro de 909. Estive com Sir W. Crookes, no Ghost Club (Clube dos Fantasmas), onde fora jantar, e ele me autoriza a dizer o seguinte: “Depois das minhas experiências acerca do Espiritismo, começadas há trinta anos, nenhuma razão encontro para modificar a minha opinião de outrora”.


Oliver Lodge, reitor da Universidade de Birmingham, membro da Academia Real, escreveu: “Fui levado pessoalmente à certeza da existência futura por provas as sentes em base puramente científica.”


Fredrich Myers, o professor de Cambridge, que o Congresso Oficial e Internacional de Psicologia, de Paris, em 1900, elegera seu presidente honorário, no magnífico livro A Personalidade Humana, chega à conclusão de que do além-túmulo nos vêm vozes e mensagens. Falando do médium Mrs. Thompson, escreve: “Creio que a maior parte dessas mensagens vêm de Espíritos que se servem temporariamente do organismo dos médiuns para no-las transmitir.”


O célebre professor Lombroso, de Turim, declara na Lettura: “Os casos de habita ções em que, durante anos, se reproduzem aparições ou ruídos, observados na ausência de médiuns, coincidindo com a narração de mortes trágicas, depõem a favor da ação dos defuntos.” – “Trata-se amiúde de casas desabitadas, onde tais fenômenos se produzem às vezes durante muitas gerações e mesmo durante sécu los.” (Ver: Annales des Sciences Psychiques, fevereiro de 1908.) Compreende-se a importância de tais testemunhos, que poderíamos multiplicar, se o quadro desta obra no-lo permitisse.


18 Se Deus fosse homem de guerra, dizia La Hire, ter-se-ia feito bandido.


19 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. I. Depoimento do intendente de Joana, pág. 248. – Ver também: Depoimento do advogado Barbin, t. I, pág. 158.


20 E. Lavisse – Histoire de France, t. IV, pág. 55.


21 Perceval de Cagny – Chroniques, publicadas por H. Moranvillé, Paris, 1902. – Jean Chartier, Chronique de Charles VIII, roi de France. – Journal du siège d'Orléans (1428-1429), publicado por P. Charpentier e C. Guissart. – Chronique de la Pucelle. – Mystère du siège d'Orléans, etc.


22 Esse Processo de reabilitação compreende, segundo A. France, 140 depoimentos, prestados por 123 testemunhas.


23 J. Quicherat – Aperçus nouveaux sur le procès de Jeanne d'Arc, págs. 60-61.


24 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. I. Depoimento do escudeiro Gobert Thibault, pág. 161. – t. II. Depoimento do cavaleiro Aimond de Macy, pág. 145.


25 Ibidem, t. I. Depoimento de Jean Pasquerel, pág. 228. – Depoimento de Marguerite la Touroulde, pág. 292.

26 Lucas, X:21.


27 J. Fabre – Processo de condenação, 9º interrogatório secreto, pág. 187.


28 Ibidem, 4º interrogatório público, pág. 81.


29 Ibidem, 8º interrogatório secreto, pág. 176.


30 Ibidem, 3º interrogatório público, pág. 68.


31 Ibidem, 5º interrogatório secreto, pág. 157.


32 Ibidem, 3º interrogatório público, pág. 69.


33 Ibidem, 5º interrogatório secreto, pág. 159.


34 J. Fabre – Processo de reabilitação. Depoimento de Jean Pasquerel, t. I, pág. 218.


35 Ibidem, pág. 227.


36 Ibidem, pág. 179.


37 J. Fabre – Processo de condenação, 2º interrogatório público, pág. 58.


38 Journal su Siège, pág. 48. – Chronique de la Pucelle, pág. 275.


39 J. Fabre – Processo de condenação, 2º interrogatório público, págs. 61-62.


40 Ibidem, 4º interrogatório público, págs. 85-86.


41 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. I. Depoimento do pajem de Joana, pág. 210.


42 Ibidem, t. I. Depoimento de Jean Pasquerel, pág. 226.


43 Ibidem, t. I. Depoimento do duque d'Alençon, pág. 182.


44 J. Fabre – Processo de condenação, 1º interrogatório secreto, pág. 129.


45 Ibidem, pág. 130.


46 Ver: Henri Martin, Histoire de France, tomo IV, pág. 228 e nota 2.


47 J. Fabre – Processo de condenação, 5º interrogatório secreto, pág. 156.


48 Ibidem, pág. 159.


49 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. I. Depoimento de Jean Pasquerel, pág. 226.


50 J. Fabre – Processo de condenação, 3º interrogatório público, Pág. 66.


51 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. II, pág. 91.


52 Anatole France – Vie de Jeanne d'Arc, t. I, páginas 32, 39.


53 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. I. Depoimento das três madrinhas de Joana, pág. 78.


54 Ibidem, t. I. Depoimento de Jean de Metz, pág. 128. – Dep. de Bertrand de Poulen gy, pág. 133. – Dep. do escudeiro Gobert Thibault, pág. 164. – Dep. do duque d'A lençon, pág. 183. – Dep. do intendente de Joana, págs. 249-250. – Dep. de Dunois, pág. 201, etc.


55 Ibidem, t. I. Depoimento do presidente Simon Charles, pág. 149.


56 Ibidem, t. I. Depoimento do cavaleiro Thibault d'Armagnac, pág. 282.


57 Ibidem, t. I. Depoimento de Luís de Contes, pajem de Joana, pág. 211. – Dep. de Dunois, pág. 201. – Dep. do casal Millet, pág. 273. – Dep. do padeiro Richarville, página 279, etc.


58 Andrew Lang – Le Jeanne d'Arc de M. Anatole France, págs. 126-127.


59 J. Fabre – Processo de condenação, 3º e 5º interrogatórios públicos; 9º interrogatório secreto; auto de acusação.


60 Brierre de Boismont – Des Hallucinations. De l'hallucination historique.


61 J. Fabre – Processo de condenação, 3º interrogatório público, pág. 68.


62 A. France – Vie de Jeanne d'Arc, t. I, pág. 359.


63 J. Fabre – Processo de condenação, 5º interrogatório secreto, pág. 157.


64 Psychologie et Spiritisme, por H. Morselli.


65 Henri Martin diz o contrário (Histoire de France, t. VI, pág. 142); mas, nas fontes que indica, Processo de condenação, 2º interrogatório público, não se fala em São Miguel. Joana se exprime deste modo: “a voz de um anjo”. (Ver também o 7º interrogatório secreto.)


66 J. Fabre – Processo de condenação, 7º interrogatório secreto, págs. 173-174.


67 Edmond Richer – Historie de la Pucelle d'Orléans, manuscrito Bibl. Nat.


68 Ver: A. France – Vie de Jeanne d'Arc, t. I, pág. LIX.


69 Edição Hurtel, 1881, pág. 35. Ver também F. X. Feller, Dictionnaire Historique.


70 Críticos eminentes, muitos dos quais católicos e até prelados, mostraram, em trabalhos recentes, que os hagiógrafos cometeram numerosos erros. Monsenhor Duchesne, diretor da Escola Francesa de Roma, que goza de grande autoridade no mundo religioso, provou que muitos santos e santas, entre os quais São Maurício, da legião tebana, patrono da catedral de Angers, nunca existiram. Demonstrou que as santas Marias jamais vieram à França e que a lenda, de que são objeto na Provença, é puramente obra de imaginação. Fato mais grave: oito nomes de papas foram dados por inexatos. Em conseqüência, por uma Ordem emanada de Roma, emendou-se a lista dos pontífices. Pio X, que correspondia na relação ao número 264, passou a ser o 256º papa. Por exemplo, São Cleto e Santo Anacleto são uma só individualidade. Ora, se tantos enganos foram possíveis no tocante a personagens que ocuparam o trono pontifício, como pode haver certeza quanto à existência de personalidades ainda mais hipotéticas? Ver as obras de Monsenhor Duchesne intituladas: Catalogues épiscopaux des diocèses; Origines chrétiennes (lições dadas na Sorbonne).


71 Ver P. Saintyves: Les saints, successeurs des dieux, págs. 109 a 112, resumo da questão de Santa Filomena segundo Marucchi e os Anacleta Bollandiana. Consultar igualmente, com relação a Santa Margarida: P. Saintyves, Les saints, successeurs des dieux, págs. 365 a 370. Com relação a Santa Catarina de Alexandria, ver: Hermann Knust, Geschichte der Legenden der H. Katarina von Alexandria und der H. Maria Aegyptiaca. Halle, 890, in-8º. Aí se encontram todas as referências anteriores. Segundo certos eruditos, Catarina de Alexandria não seria pessoa diversa da bela e sábia Hipátia.


72 Ver: Depois da Morte e No Invisível, passim.


73 Ver: O Problema do Ser e do Destino, caps. VIII e XIX.


74 Ver: No Invisível, cap. XXVI, “A mediunidade gloriosa”.


75 Em grego daimon significa gênio familiar, espírito.


76 1851, pág. 543.


77 V. Léon Denis, No Invisível, cap. XXVI, “A mediunidade gloriosa”.


78 Pope escrevia – é ele próprio quem o diz – sob a inspiração dos Espíritos. Suas obras encerram predições concernentes ao futuro da Inglaterra, algumas das quais já se realizaram, aguardando outras o momento da sua realização.


79 Referindo-se à sua maneira de escrever, Musset dizia: “Não se trabalha nunca, espera-se, escutando. Incógnito, ao ouvido, alguém sentis falando.”


80 Ver: No Invisível, págs. 185-186, e o jornal Le Matin de 7 de outubro de 1901.


81 Revue Scientitique et Morale du Spiritisme, junho de 1908.


82 Junho de 1909.


83 Des Hallucinations compatibles avec la raison, páginas 245-246.


84 Ver as palavras de Jesus, sobre o retorno de Elias – Mateus, 17: 12.


85 J. Fabre – Processo de condenação, 2º interrogatório secreto, pág. 139.


86 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. I, págs. 150-151. Depoimento de frei Seguin.


87 Bulletin de la Société Archéologique de Touraine, t. XII.


88 J. Fabre – Processo de condenação, pág. 150.


89 M. de Cougny – Chinon et ses monuments, in-8º, 1898, págs. 35-36.


90 Processo. Depoimento de Dunois.


91 Ver: Léon Denis, O Problema do Ser e do Destino, páginas 240 e seguintes.


92 J. Fabre – Processo de reabilitação. Testemunho do camarista Guilherme Gouffier, t. II, pág. 256, Pierre Sala, autor das Hardiesses des grands rois et empereurs, obra publicada em 1516, conhecia, porque lhe revelara o camarista Guilherme Gouffier, senhor de Boisy, “o segredo da entrevista do rei com a Pucela. Tido em grande estima pelo monarca – diz Pierre Sala – Guilherme fora o depositário de suas confidências. Carlos VII descera tanto que não sabia o que fazer e não cogitava senão de salvar a vida, sitiado, como se via, de todos os lados, pelos inimigos. Certa ma nhã, entrou só em seu oratório e, numa prece humilde, rogou a Nosso Senhor, no íntimo do coração, sem pronunciar palavra, devotamente, que, se ele Carlos fosse o legítimo herdeiro da coroa da França, lhe guardasse o reino, ou, quando não, lhe concedesse a graça de escapar salvo e ganhar a Espanha ou a Escócia.”


A Pucela, diz ainda Sala, em resumo, tendo tido a revelação dessas coisas nos campos, as repetiu ao delfim, logo que lhe falou, animando-o e afirmando-lhe da parte de Deus que ele era verdadeiramente filho de rei e herdeiro da coroa da França. Ver manuscritos da Biblioteca Nacional, suplementos franceses, no 191. J. Quei cherat cita, com Sala, depositário das confidências do senhor de Boisy, duas outras versões inteiramente acordes; ap. Processo, t. IV, págs. 257, 272 e 279. Ver também a importantíssima carta de Alain Chartier, ap. Processo, t. V, pág. 133.


93 Dupanloup – Panégyrique de Jeanne d'Arc, 1855.


94 Manuscrito 7301 da Biblioteca Nacional.


95 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. I, pág. 170.


96 Ibidem, Depoimento de frei Seguin.


97 Processo de reabilitação, t. I, pág. 152.


98 Ibidem, t. I, pág. 153.


99 Ver: Registres des comptes de la ville de Tours, tomo XXIV, e Bulletins de la Soclété Archéologigne de Touraine, t. XII.


100 Dr. Giraudet – Histoire de la ville de Tours.


101 Compunha-se esta de João d'Aulon, seu escudeiro; dos dois cavaleiros que lhe vinham na companhia desde Vaucouleurs; de dois pajens e de seus irmãos João e Pedro d'Arc, que se lhe reuniram.


102 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. I, pág. 208.


103 J. Fabre – Processo de reabilitação, pág. 217.


104 Ibidem, t. II, pág. 183.


105 Outros arqueólogos são de parecer que a casa atual, na rua Briconnet, data apenas do reinado de Carlos VIII e que foi construída no mesmo local da em que habitou a Pucela.


106 No mês de outubro de 1905, depois das importantes reformas feitas nas disposições internas do imóvel situado à rua des Halles nº 47, nasceu a convicção de que nesse lugar existira, como parte do convento dos religiosos Agostinhos, a capela de Joana d'Arc, onde ela gostava de ir orar. – Louis de Saint-Gildas, Touraine Répu blicaine, 20 oct. 1905.


107 De acordo com as contas de Hémon Regnier, tesoureiro das guerras, publicadas por Quicherat (Processo de Joana d'Arc, t. V, pág. 158), foram pagas “ao mestre armeiro, por um arnês completo para a dita Pucela, cem libras tornezas.” (cerca de 690 fracos em moeda corrente).


108 Nos mesmos registros do tesoureiro das guerras se lê a seguinte nota:


“Pago a Annes Poulvoir, pintor, residente em Tours, por haver pintado e pregado estofos para um grande estandarte e um pequeno destinado à Pucela, 25 libras tornezas.”


109 E. Lavisse – Histoire de France, t. IV, pág. 53.


110 A. France – Vie de Jeanne d'Arc, t. I, págs. 335-336.


111 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. I. Depoimento de Dunois.


112 Mistère du siège d'Orlèans, v. 12, 232-233.


113 Conferência feita em Tours, a 30 de abril de 1905.


114 A. France – Vie de Jeanne d'Arc, t. I, pág. 164.


115 Ibidem, t. I, pág. 430 (esse reforço não pôde tomar parte senão na batalha de Patay).


116 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. I, pág. 176.


117 Ibidem, págs. 260-261. Depoimento do burguês João Luillier.


118 J. Fabre – Processo de reabilitação, págs. 91-92.


119 J. Doinel – Mémoires de la Société Historique et Archéologique de Orléanais, 1892, t. XXIV, págs. 392-393.


120 Processo. Depoimento de Dunois. – Journal du Siège, págs. 74-75. – Chronique de la Pucelle, pág. 284.


121 Carta de Carlos VII aos habitantes de Narbona, Processo, t. V, págs. 101 e 104. – Arcère, Histoire de La Rochele. – Moynès, Inventaires des archives de l’Aude, anexos, pág. 390, etc. (segundo A. France.)


122 Especialmente de 1893 a 1905. O programa das festas não varia de um ano para outro. Apenas, depois da separação, as grandes corporações do Estado não mais assistem, oficialmente, à cerimônia religiosa.


123 Essas armas são: em campo azul uma espada de prata com o copo de ouro e, enfiada na ponta da espada, a coroa real, também de ouro; ao lado, os lírios.


124 Ver, no Journal du Siège, a alegria com que é notado o recebimento da mais insignificante quantidade de víveres.


125 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. I. Depoimento de Gérardin.


126 J. Fabre – Processo de condenação, pág. 189.


127 J. Fabre – Processo de condenação, pág. 27.


128 João Chartier, secretário dos arquivos reais, diz ingenuamente, na sua história de Carlos VII, que “as crônicas não dão a conhecer os fatos escolhidos pelo rei para serem confiados à História, com o sentido e à luz sob os quais ele entendia conveniente que fossem apreciados”. Foi, conseguintemente, o rei que obrigou seus escribas a dizerem que a missão de Joana d'Arc terminava em Reims.


129 Processo de reabilitação. Depoimento de Dunois.


130 Henri Martin – Histoire de France, t. VI, pág. 200.


131 Nos calabouços de seus castelos de Suze, de Tiffauges, etc. encontraram-se as ossadas de muitas centenas de crianças, cujo sangue servira para suas bruxarias.


132 Henri Martin – Histoire de France, t. VI, pág. 209.


133 Ver: Henri Martin, Histoire de France, t. VI, pág. 231. – Wallon, Jeanne d'Arc, pág. 211. – Quicherat, Apercus nouveaux, págs. 77-85. Nem Lavisse, nem Michelet di zem coisa alguma a respeito (ver Lavisse, t. VI, pág. 61).


134 Ver: Guillaume de Flavy, por Pierre Champion, 1 volume, 1906.


135 Registres du Parlement, t. XV, fevereiro de 1431, segundo H. Martin, t. VI, pág. 245.


136 J. Fabre – Processo de condenação, 5º interrogatório secreto.


137 Wallon – Jeanne d'Arc, pág. 222.


138 H. Martin – Histoire de F'rance, t. VI, págs. 258, 290.


139 J. Fabre – Processo de reabilitação. Depoimento do cavaleiro Aimond de Macy, que assistiu à cena, t. II, págs. 143-144.


140 Ibidem. Depoimentos de Martin Ladvenu e Isambard de la Pierre, t. II, págs. 88-99.


141 Os Espíritos nem sempre a assistiam. É assim que suas vozes não a previnem das ciladas e artifícios de Loyseleur e não intervêm no correr das numerosas visitas que ele lhe faz.


142 Processo, t. I, págs. 8 seg.


143 A. France – Vie de Jeanne d'Arc, t. II, pág. 179.


144 Ibidem, t. II, pág. 195.


145 J. Fabre – Processo de condenação, 4º interrogatório secreto. Declaração de Pedro Cauchon a Joana.


146 J. Fabre – Processo de condenação, pág. 422.


147 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. II, páginas 222-223.


148 H. Martin – Histoire de France, t. VI, pág. 234.


149 Ver: A. France, Vie de Jeanne d'Arc, t. II, páginas 185-186.


150 Wallon – Jeanne d'Arc, pág. 358.


151 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. II, pág. 223.


152 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. I, págs. 93-94.


153 J. Fabre – Processo de condenação, págs. 60 e 158.


154 Ibidem, pág. 71.


155 Processo, passim.


156 J. Fabre – Processo de condenação, pág. 184.


157 J. Fabre – Processo de condenação, pág. 152.


158 J. Fabre – Processo de condenação, pág. 324.


159 Ibidem, pág. 321.


160 H. Wallon, Jeanne d'Arc, pág. 230. – J. Fabre, Processo de reabilitação, t. I, pág. 358. Depoimento do bispo João Lefèvre.


161 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. II, págs. 19, 63 e 134.


162 Ibidem, t. II, pág. 365.


163 Ibidem, t. II, pág. 76. Depoimento de João Massieu.


164 J. Fabre, Processo de condenação, pág. 367.


165 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. II, págs. 88 e 89. Depoimento de frei Martinho Ladvenu.


166 J. Fabre – Proc. de reabilitação, t. II, pág. 41. Depoimento do escrivão Manchon.


167 Ibidem, t. II, pág. 98. Depoimento de frei Isambard de la Pierre.


168 J. Fabre – Proc. de condenação, pág. 366.


169 H. Martin – Histoire de France, t. VI, pág. 302.


170 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. II, pág. 104. Depoimento de frei João Tout mouillé.


171 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. II, pág. 100. Depoimento de frei Isambard de la Pierre.


172 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. II, pág. 91. Depoimento de frei Martin Ladve nu.


173 Recentes pesquisas demonstraram que João Chartier foi o primeiro a usar da palavra pátria, na seguinte passagem de sua História de Carlos VII, pág. 143: “De acordo com o provérbio, segundo o qual a todos é licito e louvável combater por sua pátria.”


João Chartier – que não era, como se acreditou, Irmão do poeta Alain Chartier, que um pretendido beijo da delfina Margarida da Escócia tornou célebre e que se imortalizou por uma página admirável em honra de Joana d'Arc – João Chartier ocupava, em 1449, o emprego de “cronista da França”. Por outra, era o historió grafo oficial da corte. Escrevia sob a inspiração direta do soberano e desempenhou suas funções literárias de modo tão agradável ao rei, que recebeu deste ordem de acompanhá-lo nas guerras contra os ingleses. Michaud, da Academia Francesa, e Poujoulat Bazin, Champollion-Figeac, etc., na obra que publicaram com o título de Nouvelle Collection des Mémoires relatifs à 1'Histoire de France, inseriram alguns trechos de João Chartier, notadamente este, que é muito significativo: “Em o dito ano de 1429, no começo do mês de junho, o rei levantou um grande exército por persuasão da Pucela, a qual dizia que era vontade de Deus que o rei fosse a Remos para aí ser sagrado e coroado; e apesar de certas dificuldades e dúvidas que o rei e seu conselho opuseram, concluiu-se, por indução da dita Pucela que o rei mandaria a gente que pudesse reunir para empreender a viagem de sua coroação em Remos.”


A Crônica de Carlos VII, rei da França, redigida em latim e traduzida para o francês por João Chartier, foi publicada em três volumes na Biblioteca Elzeviriana dos Srs. Plon, Nourrit & Cª, por Vallet de Viriville, o sábio professor da Escola de Chartes, a quem se deve, além disso, uma edição do Processo de condenação de Joana d'Arc, chamada a Pucela de Orleães, traduzido do latim e publicado integralmente em francês, a primeira vez, por Firmin-Didot & Cª, livreiros-impressores do Instituto.


174 Ver: Le Mercure de France – “A desastrosa Joana d'Arc”, 1907.


175 As terríveis guerras civis das Duas Rosas, York e Lencastre, que estalou pouco depois da de Cem Anos e quase levou a Inglaterra à sua perda, mostra que também neste país ainda não havia unidade. Como poderia ela estabelecer-se com os elementos inarmônicos que provinham da conquista da França?


176 Ver: O Problema do Ser e do Destino, capítulo sobre a “Vontade”.


177 Ch. Richet – Le passé de la guerre et l'avenir de la paix, Paris, Ollendorf, 1907.


178 Bhagavad Gita.


179 William James – L'expérienoe religieuse, pág. 312.


180 Ver: Léon Denis – O Problema do Ser e do Destino, passim.


181 Ver sua carta aos ingleses: Processo de condenação, 5º interrogatório público.


182 Ver o testemunho de Luís de Contes: “Joana, diz ele, que era muito compassiva, apiedou-se de tal mortandade. Tendo visto um francês, que conduzia alguns prisioneiros, dar na cabeça de um deles uma pancada tão brutal que o homem caiu como morto, ela desceu do cavalo e fez com que o inglês fosse ouvido em confissão. Sustinha-lhe a cabeça e consolava-o como podia.” J. Fabre – Processo de reabilitação, t. I, pág. 213.


183 Depoimento de seu intendente João d'Aulon.


184 Segundo Lavisse, Histoire de France, t. IV, págs. 24 e 27.


185 4º interrogatório público.


186 Processo de reabilitação. Testemunhos de Dunois, do duque d'Alençon, de Thibauld d'Armagnac, do presidente Simon Charles.


187 J. Fabre – Processo de reabilitação. Depoimento de João Pasquerel, t. I, pág. 227.


188 Coronel Biottot – Les Grands Inspirés devant la Science, pág. 183.


189 8º interrogatório secreto.


190 J. Fabre – Processo de condenação, págs. 166, 256, 302, etc.


191 J. Fabre – Processo de condenação, págs. 325, 159.

192 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. II, pág. 126. Depoimento do cura Riquier.


193 Segundo interrogatório público.


194 J. Fabre – Processo de condenação, pág. 255.


195 J. Fabre – Processo de condenação, pág. 49.


196 Ibidem, pág. 242.


197 Ibidem, Admoestação pública, pág. 311.


198 Ibidem, pág. 307.


199 J. Fabre – Processo de condenação, pág. 307.


200 Ibidem, pág. 71.


201 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. I, pág. 178. Depoimento do duque d'Alençon.


202 J. Fabre – Processo de condenação, pág. 168.


203 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. I, pág. 126. Depoimento de João de Metz.


204 J. Fabre – Processo de condenação, pág. 137.


205 Ver: Depois da Morte e O Problema do Ser e do Destino. No que concerne aos processos de comunicação com o mundo invisível: escrita mediúnica, incorporação e discurso em estado de transe, ou de sono magnético, ver: No Invisível: Espiritismo e Mediunidade, cap. XVIII e XIX.


206 Henri Martin – Histoire de France, t. VI, páginas 138 e 193.


207 Ibidem, pág. 140.


208 Ibidem, t. VI, pág. 302.


209 Ver: Revue Seientifique et Morale du Spiritisme, Janeiro de 1898.


210 Ver: Gatien Arnoult, Philosophie gauloise, t. I; Henri Martin, Histoire de France, t. I; Adalphe Pictet, Bibliothèque de Genève; Alfred Dumesnil, Immortalité; Jean Reynaud, L'Esprit de la Gaule.


211 Cyfrinach Beirdd Inys Prydain: Mistérios dos bardos da Ilha da Bretanha, tradução Edward Williams, 1794.


212 Ver: O Problema do Ser e do Destino, cap. XIV. Renovação da memória.


213 Ver Bosc et Bonnemère, Histoire nationale des Gaulois.


214 Coronel Biottot – Les Grands Inspirés devam la Science: Jeanne d'Arc, pág. 224.


215 Ver: Depois da Morte e Cristianismo e Espiritismo, passim.


216 Ver; No Invisível; Espiritismo e Mediunidade.


217 Comunicação obtida em Mans, no mês de junho de 1909. Médium: Mlle. L.


218 Atos, 2:17.


219 Objetar-me-ão, talvez, que Joana não sabia ler, nem escrever. Responderei que depois de sua morte trágica, ao regressar para o espaço, ela recobrou todos os seus conhecimentos anteriores.


220 L'art gothique, Dictionnaire encyclopédique: Musée Archéologique d'Orléans, par L. Gonse.


221 Wallon – Jeanne d'Arc, pág. 100.


222 Chronique picarde, Revue Hehdomadaire, 17 de abril de 1909.


223 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. I.


224 Ibidem, t. I.


225 J. Fabre, Jeanne d'Arc libératrice, pág. 263.


226 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. I.


227 Le portrait de Jeanne d'Arc par un Essénien du dix-neuvième siècle. Chamuel, editeur.


228 Coronel Biottot – Les grands Inspirés devant Science, págs. 123 e 125.


229 Le portrait de Jeanne d'Arc par un Essénien du dix-neuvième siècle.


230 Ver: H. Martin, Histoire de France, t. VI, págs. 304-305.


231 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. I, pág. 266.


232 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. I, pág. 135, nota 1.


233 Terceiro interrogatório público.


234 Processo de reabilitação. Depoimento de frei Seguin.


235 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. l. Depoimento do advogado Marbin e de Simon Beaucroix.


236 Sexto interrogatório público. Ver também suas palavras por ocasião da leitura do auto de acusação.


237 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. 1. Depoimento de Margarida la Touroulde.


238 H. Boissonnot – Jeanne d'Arc à Tours.


239 H. Martin – Histoire de France, t. VI, pág. 234.


240 J. Fabre – Processo de reabilitação, Depoimento de Dunois.


241 Sexto interrogatório secreto.


242 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. II, pág. 142, nota 2.


243 Oitavo interrogatório secreto.


244 Quinto interrogatório público.


245 Terceiro interrogatório público.


246 Nono interrogatório secreto.


247 Quinto interrogatório público.


248 J. Fabre – Processo de condenação, pág. 244.


249 Ver, nesta obra, o cap. XVI e O Problema do Ser e do Destino, passim.


250 Anatole France – Vie de Jeanne d'Arc. Preface, páginas XXXVIII.


251 Ibidem, t. I, pág. 309.


252 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. I.


253 Ibidem, t. I.

254 Dragomirow – Jeanne d'Arc, pág. 37.


255 J. Fabre – Processo de condenação, 6º interrogatório público.


256 J. Fabre – La féte nationale de Jeanne d”Arc.


257 Général F. Canonge – Jeanne d'Arc, chef de guerre. Le Journal, 15 de abril de 1909.


258 Coronel E. Collet – Vie militaire de Jeanne d'Arc. Considerações sobre o cerco de Orleães.


259 ver: Bulietin de la Société d'Études Psychiques de Nancy, dezembro de 1907.


260 Chronique de la Pucelle.


261 Ipsi cives perdiderunt animum nec qœrebant nisi refugiam et fugere ad ecclesias. (Depoimento de Dunois.)


262 Págs. 150, 155, 158, 211 e 213.


263 Trata-se da retirada que se operou depois do ataque a Paris.


264 Ver: Revue Hebdomadaire, 4 de julho de 1908.


265 Revue Hebdomadaire, 4 de julho de 1908.


266 Ver o Suplemento do Figaro, de 13 de agosto de 1887.


267 Ver: J. Fabre, Processo de reabilitação, t. II. A festa nacional de Joana d'Arc.


268 J. Fabre – Processo de reabilitação, t. II.


269 Ver: J. Fabre, Processo de reabilitação, t. II. A festa nacional de Joana d'Arc.


270 Ver Le Journal, de 31 de maio de 1909.


271 Andrew Lang – The Maid of France. Longmans, Green and Cº, 39, Paternoster Row, London, 1909.


272 F. Lowell – Life of Joan of Arc.


273 J. Goyau – Jeanne d'Arc devant l'opinion allemande.


274 Correspondance entre Goethe et Schiller, tradução Saint-René-Taillandier, t. II, pág. 229.


275 Die Jungfrau von Orleans. Eine romantische Tragödie, von Fr. von Schiller.


276 Cours de littérature dramatique, t. II, págs. 309-310. Paris e Genebra. Paschoud, 1814.


277 A. W. Schlegel – Poetische Werke, t. I, págs. 233-236. (Heidelberg, Mohr e Zimer, 1811).


278 Mme. de Staël – De 1'Allemagne, edição Garnier, página 242.


279 J. Goyau – Jeanne d'Arc devant 1'opinion allemande, págs. 43-44.


280 Guido Gœrres – Jeanne d'Arc, tradução de Léon Boré, págs. XI-XII.


281 Hellige und Propheten, Zweiter Teil (8ª edição, 1893, Leipzig, Breitkopf e Haertel).


282 Bilder aus Alt-England (Gotha, Perthes, 1860).


283 Semmig – Die Jungfrau von Orleans und ihre Zeitgenossen. (Leipzig, Unflad, 1885).


284 Die Gartenlaub, 1883, nº 18, pág. 291.


285 J. Goyau – Jeanne d’Arc devant l’opinion allemande, págs. 76-77.


286 Chronique d’Antonio Morosini, Commentaire et traduction Ed. G. L. – P. et Léon Dorez.


287 G. Lefèvre-Pontalis – Jeanne d'Arc et ses contemporains. Revue Hebdomadaire, 17 de abril e 1909, pág. 313.


    


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