Publicado em 01/07/2019
Ivan de Albuquerque
O mais velho dos filhos, Ivan mostrou-se um Espírito terno, bondoso, solidário, transmitindo para todos a sua envolvência afetuosa.
Preocupava-se demais com a juventude. Onde ele podia, levava sua palavra, sua mensagem para que a juventude não fumasse, não bebesse, que fosse dócil para com seus pais e digna perante a vida.
Fez seus primeiros estudos em Piracicaba, no Colégio Piracicabano. Mais tarde, em virtude de reveses financeiros da família, foi para o Ginásio Estadual, cursando só até o quarto ano ginasial,
agora já em Bebedouro, para onde transladara-se toda a família, numa época em que o curso ginasial se estendia até o quinto ano.
Desde o verdor dos anos, bem menino, apresentava inúmeras habilidades manuais. Tinha pendores para construir brinquedos de vários tipos, com os quais contemplava irmãos e amigos. Confeccionava flores artificiais de farinha de trigo com tinta, como de papel, presenteando sempre a sua mãe, por quem vibrava com grande afinidade.
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Publicado em 09/06/2019
Ler sobre a mediunidade amarrada, tolhida dentro do atual movimento espírita, como aqui encontramos, no mínimo faz com que voltemos a Kardec em busca de informações que possam justificar tais informações.
Consultando a Revista Espírita pela internet, encontramos em Autores Clássicos Espíritas a fonte de consulta: texto, bem como em sua forma em áudio livro. Sendo que nestas consultas, verdadeiramente, encontram-se sensíveis diferenças de como a mediunidade foi trabalhada entre os primeiros espíritas em comparação de como é atualmente.
Apresentamos em texto e áudio, visto que a análise aqui apresentada, não explorará totalmente os conteúdos da Revista Espírita, não é este o nosso propósito. Sendo extremamente importante que ela seja estudada, analisada, em sua integralidade, por todos nós.
Abaixo apresentaremos algumas diferenças, sem a pretensão de atacar o atual movimento espírita, mas, sim, apenas no intuito de trazer a todos as informações para que possamos dentro do critério Kardeciano, analisar os itens apresentados. Passaremos a apresentar através do formato de áudio livro para mais rápido acesso.
Proibição às evocações.
Nos centros espíritas brasileiros há a instrução da casa e de diversos palestrantes, referente à proibição de se efetuar evocações. Contudo, esta proibição não é uma orientação proveniente de Allan Kardec, pois em sua época era fato corriqueiro dentro do movimento espírita vigente, e que por diversas vezes ele próprio adicionou na Revista Espírita estas ocorrências. Abaixo, como exemplificação, selecionamos duas ocorrências: Evocações Particulares; Benvenuto Cellini - Conversas Familiares de Além-Túmulo
Proibições das reuniões mediúnicas fora das casas espíritas.
Encontramos diversas personalidades espíritas e, naturalmente, um número incontável de Centros Espíritas, que de forma categórica expõem ser totalmente desaconselhável que as reuniões mediúnicas ocorram fora das casas espíritas. Contudo, novamente, buscando informações em Kardec, ao contrário, o encontramos apresentando diversos casos e que ele adicionou em seu periódico, tal como vemos asseguir: Intimidade de uma Família Espírita e no próprio exemplo acima apresentado: Evocações Particulares.
Sendo que, no caso apresentado: Intimidade de uma Família Espírita, também nos chama atenção à forma leve e amistosa como eram tratados os fenômenos mediúnicos.
Sobre contato de terrestres com seres de outros planetas
Nos últimos anos, muito se falou que em havendo determinados procederes aqui na Terra, nos seria dado, atualmente, a oportunidade de termos contatos com irmãos nossos, residentes em outros planetas. Sem entrar no mérito da questão, sim, isto é muito bom! Contudo, em analisando a Revista Espírita, observamos que estes contatos já eram efetuados na época de Allan Kardec conforme apresentamos alguns exemplos selecionados:
Infelizmente, ganhou status de exceção, por ser o início do Espiritismo na Terra, as ações praticadas e concordadas/apresentadas por Kardec. Infelizmente, pois é o que deveria ser utilizado por todos nós como um modelo a ser praticado. Afinal, não são as cartilhas ou orientações verbais passadas pelas casas espíritas que deveriam ser seguidas, se nelas não encontrarmos respaldo nas orientações e práticas kardecianas. Em momento algum podemos conceber, contudo, que o Codificador do Espiritismo tratasse a mediunidade, sem a mais ampla e severa rigidez e com total transparência.
Como exposto por Herculano Pires, conforme podemos analisar em nosso segundo encontro: o movimento espírita passa na atualidade por tamanhas dificuldades, isto, pois se inicialmente reencarnaram espíritos de elevada estrutura para auxiliar na implantação do Espiritismo na Terra, posteriormente vieram espíritos altamente endividados, e que hoje, em muitos casos assumem posturas de orientadores dentro do movimento espírita. Sendo, contudo, uma situação passageira, pois logo à frente, e de forma definitiva, espíritos melhores preparados estarão reestruturando o Espiritismo. Mas que isso não possa servir de alento para nós relaxarmos. Desta forma, com firmeza e muita prudência, necessitamos analisar cada orientação a nós chegada, para vermos se há base nas orientações deixadas por Allan Kardec.